Equipe representa o Paraná na disputa de Rainbow Six Siege
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O time universitário de Rainbow Six Siege, da Universidade Positivo, é finalista do TUES – o maior torneio universitário de eSports do Brasil – que acontece de 5 a 8 de dezembro, durante a Comic Con Experience (CCXP), em São Paulo. No primeiro semestre, o time de Rainbow Six foi vice-campeão nacional do 1° split do TUES e agora encara o 2° split. No game, é a única universidade paranaense na disputa final.
A instituição conta com times que participam de games como League of Legends (LOL), Rainbow Six, Counter Strike: GO e Fifa. Recentemente, o time de LOL – Os Capybaras – ficou na segunda colocação em um duelo universitário entre 16 grupos do Brasil e foi campeão dos 64° Jogos Estudantis da Primavera, em Ponta Grossa (PR). “Quando montamos os times, temos o objetivo de fortalecer e criar vínculos. Temos alunos de vários cursos, contribuindo na formação e criação da rede profissional”, afirma Emmanuel Furtado, coordenador dos cursos de graduação em Ciência da Computação e Jogos Digitais e também coordenador de eSports da Universidade Positivo
Estima-se que, neste ano, o mercado mundial de games deva movimentar aproximadamente US$ 1,1 bilhão, segundo levantamento da Statista. No ano que vem, a projeção é de US$ 1,8 bilhão. Para ter uma ideia da evolução, em 2014 o setor não atingia US$ 200 milhões. Nos Estados Unidos, as universidades estão oferecendo bolsas aos atletas de games, assim como fazem com os esportes tradicionais, como basquete, futebol americano, entre outros. Segundo a Associação Nacional de eSports Universitários (Nace, na sigla em inglês), existem mais de 50 programas voltados a esses atletas.
“Um jogo exige a necessidade de se comunicar, de tomar decisões e de ter raciocínio rápido. A ludicidade permite vivenciar situações que não podem ser repetidas em sala de aula. Além disso, é preciso administrar conflitos em equipe, argumentando e ouvindo os colegas para chegar a um consenso. Isso contribui para a formação do profissional e do ser humano”, explica Furtado.
O estudante de Relações Internacionais Vítor Augusto Hatzfeld de Castro Feitosa defende que os games melhoram sua organização no dia a dia. “Graças à rotina agitada – vida acadêmica, pessoal e a rotina de jogador – eu me tornei mais responsável, administrando melhor meus horários”, diz. “No time, nós desenvolvemos a comunicação, pois devemos ser precisos e claros na hora de passar uma informação dentro do jogo. Cada segundo perdido é uma jogada atrasada. Aprendemos também a trabalhar em grupo e encontrar soluções conjuntas em situações difíceis, habilidades e competências que serão um diferencial para ingressar no mercado de trabalho”, ressalta.
Hatzfeld integra a equipe de LOL que, além de acadêmicos de Relações Internacionais, conta com estudantes de Medicina, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Jogos Digitais e Comércio Exterior. “Com o networking que criei nesse meio, consigo ter contato com profissionais de várias áreas e de diversos campos de estudo, facilitando assim projetos futuros”, explica.
Processo de crescimento
Depois de passar pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte, o Projeto de Lei 383/2017, que dispõe a regulamentação da prática esportiva eletrônica, está na Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação do Senado. Se aprovado, o projeto pode alavancar o patamar dos eSports no Brasil, tanto em nível educacional quanto para investimentos. “Isso ajuda a tratar devidamente aqueles que querem se profissionalizar, inclusive em relação à legislação e aos contratos”, diz Furtado.
De acordo com o coordenador, em caso de aprovação, os benefícios vão muito além dos jogadores. “Não são apenas os atletas que compõem o time, mas há espaço para treinadores, psicólogos, fisioterapeutas, equipes de marketing, publicidade, de jornalistas, assessoria jurídica… esse movimento será muito importante para o futuro da modalidade”, avalia.
Segundo Furtado, as universidades são um caminho natural para o desenvolvimento dos eSports. “Ainda estamos em estágio embrionário de investimento e de enxergar os games como um mercado que movimenta muito dinheiro. Há especialistas, no entanto, que defendem o mercado universitário como o melhor para se investir. Quando chega à universidade, o atleta já está jogando há quatro ou cinco anos, com habilidades suficientes para pensar em uma profissionalização ou para atuar no ramo por gostar muito da área”, afirma o professor.
Sobre a Universidade Positivo
A Universidade Positivo concentra, na Educação Superior, a experiência educacional de mais de quatro décadas do Grupo Positivo. A instituição teve origem em 1988 com as Faculdades Positivo, que, dez anos depois, foram transformadas no Centro Universitário Positivo (UnicenP). Em 2008, foi autorizada pelo Ministério da Educação a ser transformada em Universidade. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de Graduação presenciais, quatro cursos de Doutorado, sete cursos de Mestrado, mais de 190 programas de Especialização e MBA, sete cursos de idiomas e dezenas de programas de Extensão. A Universidade Positivo conta com três unidades em Curitiba, uma unidade em Londrina (PR), uma unidade em Joinville (SC), além de polos de Educação a Distância (EAD) em mais de 60 cidades espalhadas pelo Brasil. Em 2018, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric