Redução da Selic e reforço na confiança do comprador: construtora paranaense atinge mais de R$ 4,8 bilhões de VGV em lançamentos

A.Yoshii registrou crescimento superior a 70% nas vendas de imóveis residenciais de alto padrão no período de 2020 a 2023 e prevê crescimento superior a 20% na receita em 2024, com VGV de mais de R$ 1,5 bilhão. Com aplicações financeiras rendendo menos, devido à queda da Selic, investidores miram em oportunidades de negócios, como aplicação em imóveis

O Banco Central do Brasil (BC) anunciou em março deste ano mais um corte na taxa básica de juros, atingindo o menor nível da Selic desde fevereiro de 2022: 10,75% ao ano. Fato é que o país está diante da desaceleração da Selic, uma das principais ferramentas de política monetária para influenciar as condições econômicas e controlar a inflação. Em outras palavras, o Banco Central quer estimular a atividade e o crescimento econômico. 

A Selic tem um impacto significativo na aquisição de imóveis, baixando os custos de financiamento e aumentando a demanda e a valorização dos imóveis, bem como o interesse por investimentos no setor. Um levantamento divulgado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), revelou que o mercado imobiliário teve alta nas vendas e queda nos lançamentos em 2023. As vendas de imóveis residenciais novos cresceram 32,6% em 2023 na comparação com 2022. Em valores, as vendas tiveram alta de 34,7%, totalizando  R$ 47,9 bilhões. 

Com boa evolução, o mercado imobiliário de luxo registrou crescimento. As vendas de imóveis de médio e alto padrão cresceram 81% entre janeiro e outubro de 2022. Somente no primeiro trimestre de 2023, as vendas de empreendimentos de alto padrão aumentaram 39,2% em comparação com o mesmo intervalo de tempo do ano anterior. Na totalidade do ano, a venda de imóveis desses segmentos cresceu 16,5%, e o mercado continua aquecido, com projeções animadoras para 2024. 

Especificamente em Curitiba (PR), as vendas de imóveis residenciais cresceram 4% em 2023, totalizando 7.643 unidades comercializadas. Ainda, o crescimento em ofertas dos padrões luxo e superluxo registrou aumento acima da média do mercado nacional, sendo  19,5% na categoria luxo (representando imóveis entre R$ 1,5 milhão e R$ 3 milhões) e 24,1% na superluxo (imóveis acima de R$ 3 milhões). Além disso, houve valorização dos imóveis residenciais (9,5%), representando quase o dobro da inflação apurada no período. Os dados são de uma pesquisa imobiliária realizada pela Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR), em parceria com a Brain Inteligência Estratégica. 

É hora de investir em imóveis? 

A redução da taxa Selic possui efeitos diversos, de acordo com os níveis de renda dos consumidores, mas, de modo geral, torna mais acessível a compra de imóveis, por se tratar de um investimento a longo prazo e por facilitar o acesso ao crédito imobiliário. Ademais, as aplicações financeiras rendem menos no caso dos consumidores de maior renda e investidores devido à queda da Selic, o que faz crescer o interesse em aplicar em novas oportunidades de negócios, como o investimento em imóveis. “A previsão da maioria dos economistas é que a Selic reduza a 10% até o final deste ano. Acompanhamos de perto as projeções devido ao impacto nos negócios e acredito que a taxa de juros básica não deve cair muito mais do que essa projeção, devido à dinâmica nos mercados internacionais e o consumo das famílias e emprego aquecidos, o que pode pressionar para que a inflação demore a ceder além do patamar atual”, projeta a CFO do Grupo A.Yoshii, Eliane Nogiri Igarashi. 

Recentemente, a Selic atingiu 11,75% ao ano, o que tende a baratear o crédito. Na visão de Eliane, esse indicador não influenciará de maneira significativa a performance da construtora, visto que os clientes interessados em imóveis de altíssimo padrão não dependem tanto de crédito imobiliário. “Todavia, é uma oportunidade interessante de investimentos e de rentabilização de capital”, aponta. “No caso da aquisição dos imóveis na planta, o ciclo de construção geralmente leva em torno de 36 meses, portanto, quem comprou imóvel nos últimos 12 meses ou está comprando agora, terá condições mais favoráveis com a inflação contida e juros mais baixos, caso prefira financiar o imóvel no momento da entrega do empreendimento”, complementa a CFO.

A taxa Selic tem a influência de acelerar ou enfraquecer as atividades da construção civil. Além dessa taxa, outros impostos e indicadores estão envolvidos e influenciam o valor do imóvel, como, por exemplo, o Índice Nacional do Custo de Construção (INCC). Essa correção é feita anualmente pela Fundação Getúlio Vargas e reúne os valores pagos pelas construtoras em materiais para construção, como tijolos, concreto, mão de obra, equipamentos, etc. Todos esses custos são corrigidos mensalmente e são variáveis. 

“A Selic e o INCC possuem uma relação indireta. O nível da taxa básica de juros (Selic) é reflexo da expectativa de uma maior ou menor inflação no período à frente. O INCC é um dos indicadores de inflação monitorados, além de outros importantes como o IPCA e IGP-M. Quanto menor a projeção do INCC, mais amena será a inflação dos materiais e serviços, o que favorece a redução da Selic posteriormente. “Uma menor projeção do INCC nos auxilia na previsibilidade dos custos de construção e dos preços de vendas, além de uma menor correção dos contratos”, explica Eliane. 

Expectativas do Grupo A.Yoshii

Nos últimos três anos, o país passou por um ciclo de aumento da inflação e de alta relevantes no custo da construção e, por consequência, nos preços dos imóveis. Todavia, a crise sanitária mundial também incentivou um novo olhar sobre a relação das pessoas com suas moradias, o que beneficiou as vendas da construtora nesse período. “Investimos em novos projetos, atingindo mais de 4,8 bilhões de VGV em lançamentos, com crescimento superior a 70% de vendas nesse intervalo. Temos uma expectativa muito positiva para 2024 em relação ao ano anterior, prevendo crescimento superior a 20% na receita do Grupo, considerando a estabilização da inflação e a velocidade de vendas tende a melhorar ainda mais com a redução da Selic nos próximos meses e o reforço na confiança do consumidor”, detalha a CFO. 

Apenas em 2023, a construtora anunciou sete novos empreendimentos de altíssimo padrão nas cidades de Maringá, Londrina e Curitiba, no Paraná, e Campinas, em São Paulo, e finalizou as construções de seis edifícios. Neste ano, a construtora já anunciou três empreendimentos inéditos nas cidades de Campinas (SP), Londrina (PR) e Maringá (PR). 

O momento atual oferece oportunidades interessantes para aqueles que desejam ingressar no mercado imobiliário, sobretudo investir em imóveis de alto padrão. “Ao aproveitar os lançamentos mais recentes no mercado de luxo, os investidores têm a chance de adquirir imóveis com preços atrativos e alto potencial de valorização, possibilitando retornos competitivos retornos competitivos e seguros para o futuro. Outro ponto a se levar em consideração na hora de escolher imóveis para investimento é a segurança e a saúde financeira, visto que os imóveis são bens físicos, seu investimento é mais seguro e menos suscetível a flutuações do mercado, inclusive a inflação”, finaliza a CFO. 

Sobre o Grupo A.Yoshii

Fundado há 58 anos, o Grupo A.Yoshii já construiu mais de 2 milhões de metros quadrados do sul ao nordeste do Brasil, entre obras industriais, edifícios corporativos e residenciais, escolas, universidades, teatros e centros esportivos. É composto pela A.Yoshii Engenharia, com sólida atuação em construções de edifícios residenciais e comerciais de alto padrão em Londrina, Maringá, Curitiba e Campinas; pela Yticon Construção e Incorporação, que realiza empreendimentos voltados para o primeiro imóvel, localizados em regiões de potencial valorização em municípios do Paraná e do interior de São Paulo; e pelo Instituto A.Yoshii, braço de responsabilidade social, com foco em educação, cultura e meio ambiente. Além disso, atua em obras corporativas, atendendo grandes corporações em suas plantas industriais, nos mais variados segmentos da economia, como papel e celulose, alimentício, químico, agronegócio, energia, assim como em usinas sucroalcooleiras, centros logísticos, plantas automobilísticas, entre outros. Mais informações: www.ayoshiiengenharia.com.br.

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