A pesquisa da aluna Grazyella Luna Barlatti Fernandes, de 14 anos, foi premiada na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), realizada pela Universidade de São Paulo (USP). Com o tema “Ansiedade e Depressão no Contexto Escolar”, a estudante do primeiro ano do Ensino Médio investigou a depressão e a ansiedade no contexto escolar.
Ao todo, foram apresentados 497 projetos, de 14 a 26 de março, de forma virtual. Aluna do Colégio Positivo, Grazyella também se destacou na Mostra Brasileira de Inovação, Pesquisa Científica e Empreendedorismo (Mobipe). A estudante conta que a motivação foi perceber o quanto o assunto ainda é tabu nas escolas. “Eu tinha amigos com o problema e quis explicar o que é essa doença, e como ela afeta o cérebro. Transtornos mentais são complexos, mas é um tema que me fascina”, revela a aluna, que pretende cursar Medicina.
Na pesquisa realizada por Grazyella, focada nos alunos do 9.º ano, foi avaliada a influência do ambiente escolar na saúde mental do adolescente. “O processo de investigação científica foi incrível. Poder me aprofundar em um tema tão interessante também me ajudou a ser mais empática com quem sofre de transtornos mentais, e a entender que há coisas que não devem ser ditas porque podem acionar gatilhos”, comenta.
Amadurecimento e hormônios são algumas das alterações vivenciadas pelos adolescentes. “Diante de tantas mudanças ao mesmo tempo, nosso cérebro está se tornando adulto junto com o nosso corpo, deixando os adolescentes vulneráveis para desenvolver esses transtornos”, analisa a estudante.
Para o questionário, Grazyella usou perguntas aprovadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Self Report Questionnaire 20 (SRQ-20). Nas respostas, foi possível perceber que muitos estudantes entrevistados apresentavam sinais de ansiedade e depressão, e concluir que o assunto deve ser mais abordado em casa e na escola. “Segundo os resultados obtidos com as questões respondidas pelos alunos, eles realmente querem aprender mais sobre esses transtornos, seja para ajudar a si mesmo ou o colega”, observa a professora Larissa Barony, orientadora do projeto.
“Percebemos o quanto eles querem que a escola e a família assumam o papel de mediadores e discutam abertamente sobre o tema. Caso contrário, eles irão buscar informações por conta própria e em fontes que podem não tratar o assunto com a devida complexidade e seriedade. A escola precisa de mais projetos como esse para empoderar o aluno e dar a ele ferramentas para cuidar de sua saúde mental”, conclui a professora.
Febrace
A Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) é um movimento nacional de estímulo ao jovem cientista, que, anualmente, realiza uma grande mostra de projetos na Universidade de São Paulo (USP). A intenção é incentivar a criatividade e a reflexão em estudantes da Educação Básica por meio de projetos com fundamento científico, nas diferentes áreas das Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática.. www.febrace.org.br
Sobre a Mobipe
A Mostra Brasileira de Inovação, Pesquisa Científica e Empreendedorismo (Mobipe), do Colégio Positivo, expõe experimentos científicos de diferentes áreas do conhecimento, com projetos de alunos do Ensino Fundamental II, Ensino Médio, Técnico e de cursos pré-universitários, do ensino público e particular de todo o Brasil.
Os próprios alunos escolhem um tema de relevância social, ambiental ou tecnológica e trabalham a pesquisa, desde os levantamentos bibliográficos e de campo, passando pela coleta de dados, experimento e análise de resultados, tratamento de informações, até a conclusão, montagem do painel de apresentação e finalização do Diário de Bordo – a memória de todo o projeto. Depois da apresentação, arguição e avaliação, os projetos que se destacaram no evento pelo teor científico, pela abordagem criativa e/ou inovadora, participam de uma banca de professores que seleciona um ou dois projetos – conforme determinação da Febrace – para representar o Colégio Positivo neste evento que é o maior do gênero no país.
Sobre o Colégio Positivo
O Colégio Positivo compreende sete unidades na cidade de Curitiba, onde nasceu e desenvolveu o modelo de ensino levado a todo o país e ao exterior. O Colégio Positivo – Júnior, o Colégio Positivo – Jardim Ambiental, o Colégio Positivo – Ângelo Sampaio, o Colégio Positivo – Hauer, o Positivo International School, o Colégio Positivo – Água Verde e o Colégio Positivo – Boa Vista atendem alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio, sempre combinando tecnologia aplicada à educação, material didático atualizado e professores qualificados, com o compromisso de formar cidadãos conscientes e solidários. Em 2016, o grupo chegou em Santa Catarina – onde hoje fica o Colégio Positivo – Joinville e o Colégio Positivo – Joinville Jr. Em 2017, foi incorporado ao grupo o Colégio Positivo – Santa Maria, em Londrina (PR). Em 2018, o Positivo chegou a Ponta Grossa (PR), onde hoje está o Colégio Positivo – Master. Em 2019, somaram-se ao Grupo duas unidades da escola Passo Certo, em Cascavel (PR), e o Colégio Semeador, em Foz do Iguaçu (PR). Em 2020, o Colégio Vila Olímpia, em Florianópolis (SC), passou a fazer parte do Grupo. Em 2021, com a aquisição da St. James’, em Londrina (PR), o Colégio Positivo passa a contar com 16 unidades de ensino, em sete cidades, no Sul do Brasil, que atendem, juntas, aproximadamente 16 mil alunos desde a Educação Infantil ao Ensino Médio.
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