Valmet é a fornecedora de processos e tecnologias nas instalações de uma das maiores produtoras mundiais de celulose
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A Cenibra, uma das maiores produtoras mundiais de celulose branqueada de eucalipto, localizada em Belo Oriente (MG), acaba de divulgar os resultados da nova linha de branqueamento da celulose em parceria com a Valmet. Com produção anual de aproximadamente 1.200.000 tsa/ano (tonelada seca ao ar), das quais mais de 95% são exportadas, a nova planta de branqueamento substitui a planta original de fábrica de 1977 e possui capacidade de 600.000 tsa/ano. A renovação da planta de branqueamento proporciona menor nível de consumo de produtos químicos, energia e de água, bem como geração de efluentes.
O projeto com a Valmet, líder mundial no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias, automação e serviços para os setores de celulose, papel e energia, foi desenvolvido em um período de 18 meses, desde a assinatura do contrato ao start-up. As empresas enfrentavam desafios, como o de minimizar a perda de produção durante o início da nova planta de branqueamento, que substitui a antiga, e espaço limitado.
A sinergia e o conhecimento técnico das equipes, além de suporte prestado pela engenharia da Finlândia e da Suécia, e a postura eficiente e proativa da Valmet durante o projeto foram recompensados com um recorde: em 24 horas a linha já operava em 96% da capacidade nominal, sem perdas de produção.
Desafios
Ao olhar o passado, o sucesso não reduz as dificuldades enfrentadas em um processo dessa complexidade. “É um consenso que o principal desafio foi o layout para o projeto. A nova linha de branqueamento devia ser próximo ao digestor e à área de secagem. Além disso, em paralelo com a antiga linha 1, ainda em operação na época”, lembra o diretor industrial e técnico da Cenibra, Julio Ribeiro.
O gerente de projetos da Valmet, Agostinho Salgado Alves, relata que os equipamentos tinham uma dimensão mais favorável para o ambiente, considerando as necessidades e desafios impostos, e se tornou um diferencial para fechar o negócio. “Precisávamos aproveitar o espaço”, resume Alves. Outro diferencial foi um custo benefício mais atrativo. “O investimento nesse projeto resultava em uma redução do custo operacional significativa e de longo prazo”, acrescenta.
Redução de 50% no consumo de água, energia e vapor
Um ano depois, os resultados são considerados positivos, com as expectativas atingidas. “Com quase um ano de operação, a linha apresenta 50% de redução no consumo de água, de energia e de vapor. Está na fase de ajustes no consumo de químicos, mas já oferece reduções significativas”, explica o diretor-presidente da Cenibra, Naohiro Doi. Também ocorreu redução da perda de fibras e aumento de eficiência de lavagem.
A nova linha, a de número 3, foi construída em paralelo ao funcionamento da linha 1. A transição da linha de branqueamento antiga para a nova tinha o propósito de gerar o menor impacto possível na produção. “Nós chamamos esse momento de curva de aprendizagem. Neste projeto ela praticamente não existiu, uma vez que o novo branqueamento passou a operar na produção desejada em menos de 3 dias”, relata Alves.
“Para entrada em operação, ocorreu uma parada programada da antiga linha de produção por 12 horas para implementação das conexões finais ao sistema e carga dos programas de SDCD. Desta maneira, não houve sobrecarga de trabalho e perdas de produção não planejadas”, comenta.
O gerente de produção da Cenibra, Leandro Dalvi, reafirma que, no planejamento inicial, havia a previsão de 30 dias da curva de aprendizagem. “Antes disso, já atingimos nossos objetivos graças aos testes realizados em conjunto com a Valmet”, explica. Considerando o espaço disponível, Dalvi não esconde a surpresa com o resultado final. “Foi surpreendente. Hoje, podemos exigir mais dos equipamentos, que são mais modernos e flexíveis”, diz.
Cooperação continua na linha 2
Após o bem-sucedido trabalho em conjunto, Valmet e Cenibra fecharam uma nova parceria, desta vez contemplando a modernização da linha de branqueamento 2, de 1995. A modernização prevê a substituição de difusores atmosféricos por prensas de lavagem visando benefícios semelhantes ao projeto anterior. “Nosso objetivo é aumentar a capacidade de produção, melhorar os processos e tornar a empresa mais competitiva”, diz o diretor-presidente Naohiro Doi.
Para o gerente de vendas de Linha de Fibras da Valmet na América do Sul, Igor Panassol, este projeto demonstra a confiança do cliente na tecnologia e na capacidade de entrega. “O ótimo trabalho realizado em conjunto com a CENIBRA no projeto anterior da nova linha de branqueamento, bem como o excelente relacionamento construído, foram fundamentais neste processo. O projeto trará ganhos em manutenção e OPEX para o cliente”, afirma.
Sobre a Valmet
A Valmet é líder mundial no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias, automação e serviços para os setores de celulose, papel e energia, com mais de 220 anos de história e 13.000 funcionários. No Brasil, a Valmet está presente com quatro unidades. A gestão da Valmet na América do Sul está concentrada na unidade de Araucária-PR, com o suporte das unidades de Sorocaba-SP, Campinas-SP, Belo Horizonte-MG, Santiago e Concepción, as duas últimas no Chile. Mais informações em: https://www.valmet.com.br
O projeto com a Valmet, líder mundial no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias, automação e serviços para os setores de celulose, papel e energia, foi desenvolvido em um período de 18 meses, desde a assinatura do contrato ao start-up. As empresas enfrentavam desafios, como o de minimizar a perda de produção durante o início da nova planta de branqueamento, que substitui a antiga, e espaço limitado.
A sinergia e o conhecimento técnico das equipes, além de suporte prestado pela engenharia da Finlândia e da Suécia, e a postura eficiente e proativa da Valmet durante o projeto foram recompensados com um recorde: em 24 horas a linha já operava em 96% da capacidade nominal, sem perdas de produção.
Desafios
Ao olhar o passado, o sucesso não reduz as dificuldades enfrentadas em um processo dessa complexidade. “É um consenso que o principal desafio foi o layout para o projeto. A nova linha de branqueamento devia ser próximo ao digestor e à área de secagem. Além disso, em paralelo com a antiga linha 1, ainda em operação na época”, lembra o diretor industrial e técnico da Cenibra, Julio Ribeiro.
O gerente de projetos da Valmet, Agostinho Salgado Alves, relata que os equipamentos tinham uma dimensão mais favorável para o ambiente, considerando as necessidades e desafios impostos, e se tornou um diferencial para fechar o negócio. “Precisávamos aproveitar o espaço”, resume Alves. Outro diferencial foi um custo benefício mais atrativo. “O investimento nesse projeto resultava em uma redução do custo operacional significativa e de longo prazo”, acrescenta.
Redução de 50% no consumo de água, energia e vapor
Um ano depois, os resultados são considerados positivos, com as expectativas atingidas. “Com quase um ano de operação, a linha apresenta 50% de redução no consumo de água, de energia e de vapor. Está na fase de ajustes no consumo de químicos, mas já oferece reduções significativas”, explica o diretor-presidente da Cenibra, Naohiro Doi. Também ocorreu redução da perda de fibras e aumento de eficiência de lavagem.
A nova linha, a de número 3, foi construída em paralelo ao funcionamento da linha 1. A transição da linha de branqueamento antiga para a nova tinha o propósito de gerar o menor impacto possível na produção. “Nós chamamos esse momento de curva de aprendizagem. Neste projeto ela praticamente não existiu, uma vez que o novo branqueamento passou a operar na produção desejada em menos de 3 dias”, relata Alves.
“Para entrada em operação, ocorreu uma parada programada da antiga linha de produção por 12 horas para implementação das conexões finais ao sistema e carga dos programas de SDCD. Desta maneira, não houve sobrecarga de trabalho e perdas de produção não planejadas”, comenta.
O gerente de produção da Cenibra, Leandro Dalvi, reafirma que, no planejamento inicial, havia a previsão de 30 dias da curva de aprendizagem. “Antes disso, já atingimos nossos objetivos graças aos testes realizados em conjunto com a Valmet”, explica. Considerando o espaço disponível, Dalvi não esconde a surpresa com o resultado final. “Foi surpreendente. Hoje, podemos exigir mais dos equipamentos, que são mais modernos e flexíveis”, diz.
Cooperação continua na linha 2
Após o bem-sucedido trabalho em conjunto, Valmet e Cenibra fecharam uma nova parceria, desta vez contemplando a modernização da linha de branqueamento 2, de 1995. A modernização prevê a substituição de difusores atmosféricos por prensas de lavagem visando benefícios semelhantes ao projeto anterior. “Nosso objetivo é aumentar a capacidade de produção, melhorar os processos e tornar a empresa mais competitiva”, diz o diretor-presidente Naohiro Doi.
Para o gerente de vendas de Linha de Fibras da Valmet na América do Sul, Igor Panassol, este projeto demonstra a confiança do cliente na tecnologia e na capacidade de entrega. “O ótimo trabalho realizado em conjunto com a CENIBRA no projeto anterior da nova linha de branqueamento, bem como o excelente relacionamento construído, foram fundamentais neste processo. O projeto trará ganhos em manutenção e OPEX para o cliente”, afirma.
Sobre a Valmet
A Valmet é líder mundial no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias, automação e serviços para os setores de celulose, papel e energia, com mais de 220 anos de história e 13.000 funcionários. No Brasil, a Valmet está presente com quatro unidades. A gestão da Valmet na América do Sul está concentrada na unidade de Araucária-PR, com o suporte das unidades de Sorocaba-SP, Campinas-SP, Belo Horizonte-MG, Santiago e Concepción, as duas últimas no Chile. Mais informações em: https://www.valmet.com.br