Inteligência emocional é valorizada por 34% das empresas na América Latina

Desenvolver habilidades emocionais na infância pode contribuir para o futuro profissional

O conceito de inteligência emocional tem sido cada vez mais inserido, principalmente em discussões relacionadas ao mercado de trabalho. Segundo uma pesquisa do PageGroup, essa habilidade é a segunda mais valorizada por 33,8% dos líderes de grandes empresas na América Latina, ficando atrás apenas da capacidade de trabalhar em equipe (47,5%). E como se isso não bastasse, o Fórum Econômico Mundial prevê que até 2025, oito das 10 habilidades essenciais para profissionais serão de natureza socioemocional.

No entanto, o conceito não é novo. Estabelecida na obra do psicólogo e jornalista Daniel Goleman em 1995, a inteligência emocional é definida como a capacidade de identificar os próprios sentimentos e os dos outros, motivando e gerindo os impulsos internos  e nos relacionamentos.

Por mais que essa discussão esteja mais presente no meio corporativo atualmente, é fundamental que esse conceito faça parte do aprendizado das crianças e adolescentes. Segundo a psicóloga do Colégio Positivo – Joinville, Fernanda Moraes, ensinar os estudantes a gerir suas próprias emoções é educar seres humanos capazes de lidar com qualquer situação. “Quando os jovens aprendem a não inibir ou anular suas emoções, eles aprendem a lidar com seus problemas de forma mais autônoma e consciente, aumentando a probabilidade de atingir uma resolução satisfatória e psicologicamente saudável”, detalha. 

Ela destaca ainda que entender os cinco pilares da inteligência emocional – conhecer as próprias emoções, controlar as emoções, automotivação, empatia e relacionar-se interpessoalmente – é fundamental para gerenciar as próprias emoções e compreender as dos outros. De acordo com a psicóloga, tendo em vista que as habilidades emocionais são relevantes tanto na vida pessoal quanto na profissional, ensinar crianças e adolescentes a lidarem com elas é prepará-los para o futuro mercado de trabalho.

A especialista ressalta que não há uma receita pronta para abordar o tema na infância e adolescência. No entanto, tendo em vista que a inteligência emocional pode ser aprendida, existem algumas estratégias que auxiliam essas faixas etárias a explorarem esse potencial. “É importante proporcionar questões como vias de diálogo, liberdade com limites e uma escuta acolhedora, empática e isenta de prejulgamentos, além de permitir que eles tirem ensinamentos de suas conquistas e frustrações, realizando orientações conforme cada situação. Tudo isso pode auxiliar na melhor autonomia e felicidade diante das situações, apresentando resultados satisfatórios em relação à inteligência emocional dos jovens”, recomenda.

Com essa temática, alunos do Colégio Positivo – Joinville desenvolveram em sala de aula o projeto “O Jornal Emocional”. Idealizado pelo Serviço de Psicologia Escolar dos colégios da rede Positivo, o projeto tem o objetivo de incentivar a reflexão sobre as emoções e as consequências nas relações sociais. Os estudantes foram divididos em grupos, e cada um deles representou uma emoção diferente. Com isso, cada equipe criou uma manchete para o Jornal Emocional, utilizando a emoção específica como personagem ou tema principal.

“As manchetes trazem uma breve reflexão sobre cada emoção, a importância delas e como devem ser entendidas em diferentes situações. Em seguida, houve uma conversa sobre como lidar com as emoções em situações específicas e em contextos de convivência”, revela Fernanda. Ela aponta que a intensidade e o potencial criativo dos alunos na execução do trabalho proporcionaram um momento de reflexão e entendimento sobre as mais diferentes emoções, ampliando o repertório sobre o que sentem e como lidar com esses sentimentos a partir do momento em que conseguem identificar o que estão sentindo. “É fundamental encorajar e orientar os adolescentes para o melhor gerenciamento das emoções, e o Jornal Emocional foi importantíssimo para compor esse objetivo”, finaliza.

Sobre o Colégio Positivo – Joinville

O Colégio Positivo chegou a Joinville em 2016 e, desde então, possui duas unidades no município: o Colégio Positivo – Joinville e o Colégio Positivo – Joinville Jr., que combinam tecnologia aplicada à educação, material didático atualizado e professores qualificados, com o compromisso de formar cidadãos conscientes e solidários. O Colégio Positivo tem, em Joinville, turmas de Educação Infantil (Regular e Bilíngue), Ensino Fundamental – Anos Iniciais (Regular e Bilíngue), Ensino Fundamental – Anos Finais (Regular e Bilíngue), e Ensino Médio (Regular e Integral). Além disso, os alunos têm à disposição atividades complementares esportivas e culturais, incentivo ao empreendedorismo e aulas de Língua Inglesa diferenciadas.

Share:

Latest posts

foto site cp (2)
Pacientes com câncer e vítimas de trauma são principais afetados pela baixa nos estoques dos bancos de sangue
foto site cp (1)
Queijo fino autoral paranaense está entre os nove melhores do mundo
Crédito: divulgação
Câmara de Comércio Índia Brasil inaugura primeiro escritório no Sul do país em Curitiba

Sign up for our newsletter

Acompanhe nossas redes

related articles

foto site cp (2)
Pacientes com câncer e vítimas de trauma são principais afetados pela baixa nos estoques dos bancos de sangue
Apenas 1,4% da população brasileira é doadora; hospitais precisam manter níveis de hemocomponentes para...
Saiba mais >
foto site cp (1)
Queijo fino autoral paranaense está entre os nove melhores do mundo
Fabricado em parque tecnológico do Oeste do estado, Passionata foi o único brasileiro no ranking e também...
Saiba mais >
Crédito: divulgação
Câmara de Comércio Índia Brasil inaugura primeiro escritório no Sul do país em Curitiba
Na próxima quarta-feira, 27 de novembro, a Câmara de Comércio Índia Brasil (CCIB) inaugura em Curitiba...
Saiba mais >
Crédito: Envato
Quais são os sinais de que um infarto está por vir?
Além do desconforto torácico, dores na mandíbula e no braço podem indicar um pré-infarto; saiba como...
Saiba mais >