Famílias que mantém proximidade com professores e equipe pedagógica contribuem para melhorar desempenho de crianças e adolescentes nos estudos
Uma pesquisa realizada pelo Datafolha durante a pandemia demonstrou que, apesar do distanciamento físico entre estudantes e professores, o período favoreceu a aproximação dos pais e responsáveis das escolas frequentadas por crianças e adolescentes. Mais da metade dos entrevistados afirmaram participar mais da vida escolar de seus filhos devido às aulas remotas.
Contribuir na hora de fazer a lição de casa, estar presente em eventos e atividades propostos pela escola, ter uma comunicação aberta com os professores e a equipe pedagógica são apenas algumas formas de praticar essa aproximação. A importância dessas ações já foi amplamente comprovada por uma série de estudos. Dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), por exemplo, mostram estudantes cujos pais participam da vida escolar estão, em média, 57 pontos à frente dos demais em termos de desempenho. O Pisa avalia estudantes de 15 anos em cerca de 70 países e é atualmente uma das mais importantes avaliações educacionais do mundo.
Para o coordenador do 9.° ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio do Colégio Positivo – Master, Jonatas Carneiro, é fundamental compreender que a boa interação da tríade “família-aluno-escola” deve ser vista e entendida como algo imprescindível para o contexto escolar atual. “As famílias que não possuem essa convivência precisam ser integradas a essa dinâmica. A interação com as famílias tem se tornado gradativamente mais natural. Isso é importante para romper com o paradigma dos anos 1990, quando, ao receber um contato escolar, o responsável já perguntava “O que houve?”, porque a escola só buscava contato com as famílias em caso de problemas (e vice-versa). Hoje, a dinâmica mudou. Temos a oportunidade de tornar o ambiente escolar ainda mais agradável para aqueles que mais nos interessam: nossas crianças e jovens”, afirma.
Integração fundamental
A integração entre as ações das famílias e da escola não é apenas uma sugestão no Brasil, mas, sim, uma obrigação constitucional. Afinal, a Constituição estabelece que a educação é um direito de todos e um dever do Estado e da família. Não basta, portanto, oferecer uma educação formal de qualidade; é preciso garantir que essa educação tenha continuidade para além dos muros da escola.
De acordo com a coordenadora do 7.º ao 9.º ano do Ensino Fundamental do do Colégio Positivo – Jardim Ambiental, Andressa Henneberg, quando a família e a escola estão alinhadas com metas e responsabilidades adequadas aos papéis que desempenham, é construída uma rede de apoio forte para ajudar crianças e adolescentes a se desenvolverem nos ambientes escolar, familiar e social. Esse cuidado compartilhado garante que o estudante tenha tudo o que precisa para alcançar o sucesso, mantendo-se estimulado e seguro, pois as ações dos adultos ao seu redor permitem que ele perceba o melhor caminho a seguir. Embora possa parecer complicado, o acompanhamento das responsabilidades estudantis, como tarefas, engajamento, frequência e relacionamentos, é a maneira pela qual a família demonstra o valor que atribui à educação do filho. Ao participar de reuniões com professores e coordenadores, é que a rede de proteção é formada de maneira personalizada”, pontua Andressa.
Sobre o Colégio Positivo
O Colégio Positivo compreende sete unidades na cidade de Curitiba, onde nasceu e desenvolveu o modelo de ensino levado a todo o país e ao exterior. O Colégio Positivo – Júnior, o Colégio Positivo – Jardim Ambiental, o Colégio Positivo – Ângelo Sampaio, o Colégio Positivo – Hauer, o Positivo International School, o Colégio Positivo – Água Verde e o Colégio Positivo – Boa Vista atendem alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio, sempre combinando tecnologia aplicada à educação e professores qualificados, com o compromisso de formar cidadãos conscientes e solidários. Em 2016, o grupo chegou em Santa Catarina – onde hoje fica o Colégio Positivo – Joinville e o Colégio Positivo – Joinville Jr. Em 2017, foi incorporado ao grupo o Colégio Positivo – Londrina. Em 2018, o Positivo chegou a Ponta Grossa (PR), onde hoje está o Colégio Positivo – Master. Em 2019, somaram-se ao Grupo duas unidades da escola Passo Certo, em Cascavel (PR), e o Colégio Semeador, em Foz do Iguaçu (PR). Em 2020, o Colégio Vila Olímpia, em Florianópolis (SC), passou a fazer parte do Grupo. Em 2021, a St. James’ International School, em Londrina (PR), integrou-se ao grupo. Em 2023, o Positivo chega a São Paulo, com a aquisição do Colégio Santo Ivo, e passa a contar com 17 unidades de ensino, em oito cidades, no Sul e Sudeste do Brasil, que atendem, juntas, aproximadamente 18,5 mil alunos desde a Educação Infantil ao Ensino Médio.