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Estudantes de Duque de Caxias aprendem a importância de economizar e reaproveitar
Uma pesquisa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) mostrou que o estado registrou 811 mil crimes em 2016 – e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, é a cidade que lidera o ranking de ocorrências, com mais de 100 mil registros entre 2013 e 2017. Para a diretora do Colégio Sistema de Ensino Integrado de Campos Elísios (Seice), Cristiana Pappacena, a educação é o único meio de reverter esses números. A escola estimula o empreendedorismo e a educação financeira entre os jovens, como ferramenta de desenvolvimento da independência financeira e social da comunidade local.
O trabalho no Colégio Seice tem como auge a Feira do Empreendedor, que acontece ao final do terceiro bimestre e reúne projetos dos alunos do Ensino Fundamental (1º ao 9º ano). “Procuramos não só desenvolver o ato do empreender, mas focamos em contribuir para a formação de habilidades como autonomia, liderança, responsabilidade social e criatividade”, expõe a diretora. O processo se dá de acordo com as propostas do material didático Conquista Soluções Educacionais, que apresenta um tema distinto para cada ano de escolaridade. Assim, cada turma tem a responsabilidade de criar empresas conforme o assunto que estiver estudando.
Mariah Luiza, de 8 anos, estava aprendendo sobre consumo consciente e reaproveitamento de materiais, no 3º ano, quando teve a ideia de customizar suas próprias roupas. “Minha avó costura, então ela me ajudou a customizar o vestidinho, a bolsa e pulseirinhas que usei no desfile da escola”, conta. As roupas foram doadas e Mariah aprendeu que nem tudo precisa ir para o lixo. “Por estarmos localizados numa região de alta vulnerabilidade social da baixada fluminense, procuramos motivar nossos alunos e os moradores das comunidades que envolvem o nosso bairro a olharem de uma forma diferente e observarem as oportunidades que podem transformar a vida de cada indivíduo”, relata a diretora do colégio. A escola está localizada no bairro Campos Elíseos.
Para Altemir Farinhas, consultor da Conquista Soluções Educacionais, a criança que recebe educação financeira já começa a entender mais sobre a realidade em que vive. “O importante é que ela comece a lidar com o dinheiro na vida real, nas coisas do dia a dia e os benefícios são inúmeros, pois atingem também a família”, explica Farinhas. “Uma criança que leva para sua casa conceitos aprendidos na escola estimula os pais a reverem valores, hábitos e se interessarem pelo tema. Crianças que aprendem desde cedo sobre economia, serão adultos menos endividados, melhores investidores e empreendedores”, afirma.
Após aprender sobre a importância de delimitar objetivos e economizar, a estudante Amanda Mello de Machado, de 10 anos, conseguiu acumular R$ 700 para comprar uma mesa de pebolim. Ela conta que, para arrecadar o dinheiro, separou uma bolsinha em que, durante seis meses, juntou todo o dinheiro que ganhou dos pais e de familiares. Sobre aprender a cuidar de seu dinheiro na escola, a aluna afirma ter desenvolvido uma consciência: “é importante para o futuro”. A mãe, Aline Machado Campos, conta ter ficado orgulhosa da filha, que demonstrou ter aprendido bem os conceitos que já aprendia em casa e recebeu reforço da escola. Agora, Amanda está fazendo economia para outro objetivo: um Skate Elétrico.
O trabalho no Colégio Seice tem como auge a Feira do Empreendedor, que acontece ao final do terceiro bimestre e reúne projetos dos alunos do Ensino Fundamental (1º ao 9º ano). “Procuramos não só desenvolver o ato do empreender, mas focamos em contribuir para a formação de habilidades como autonomia, liderança, responsabilidade social e criatividade”, expõe a diretora. O processo se dá de acordo com as propostas do material didático Conquista Soluções Educacionais, que apresenta um tema distinto para cada ano de escolaridade. Assim, cada turma tem a responsabilidade de criar empresas conforme o assunto que estiver estudando.
Mariah Luiza, de 8 anos, estava aprendendo sobre consumo consciente e reaproveitamento de materiais, no 3º ano, quando teve a ideia de customizar suas próprias roupas. “Minha avó costura, então ela me ajudou a customizar o vestidinho, a bolsa e pulseirinhas que usei no desfile da escola”, conta. As roupas foram doadas e Mariah aprendeu que nem tudo precisa ir para o lixo. “Por estarmos localizados numa região de alta vulnerabilidade social da baixada fluminense, procuramos motivar nossos alunos e os moradores das comunidades que envolvem o nosso bairro a olharem de uma forma diferente e observarem as oportunidades que podem transformar a vida de cada indivíduo”, relata a diretora do colégio. A escola está localizada no bairro Campos Elíseos.
Para Altemir Farinhas, consultor da Conquista Soluções Educacionais, a criança que recebe educação financeira já começa a entender mais sobre a realidade em que vive. “O importante é que ela comece a lidar com o dinheiro na vida real, nas coisas do dia a dia e os benefícios são inúmeros, pois atingem também a família”, explica Farinhas. “Uma criança que leva para sua casa conceitos aprendidos na escola estimula os pais a reverem valores, hábitos e se interessarem pelo tema. Crianças que aprendem desde cedo sobre economia, serão adultos menos endividados, melhores investidores e empreendedores”, afirma.
Após aprender sobre a importância de delimitar objetivos e economizar, a estudante Amanda Mello de Machado, de 10 anos, conseguiu acumular R$ 700 para comprar uma mesa de pebolim. Ela conta que, para arrecadar o dinheiro, separou uma bolsinha em que, durante seis meses, juntou todo o dinheiro que ganhou dos pais e de familiares. Sobre aprender a cuidar de seu dinheiro na escola, a aluna afirma ter desenvolvido uma consciência: “é importante para o futuro”. A mãe, Aline Machado Campos, conta ter ficado orgulhosa da filha, que demonstrou ter aprendido bem os conceitos que já aprendia em casa e recebeu reforço da escola. Agora, Amanda está fazendo economia para outro objetivo: um Skate Elétrico.