Projeto “Eleições no Fundo do Mar” leva urna eletrônica às escolas municipais com disputa entre o Partido das Ondas e o Partido das Correntes
Na quarta-feira (25), Gabi Dolphin e Augusto Vivar, do Partido das Ondas, enfrentam Tom Tortuga e Tati Tainha, do Partido das Correntes, em disputa acirrada pela cadeira de prefeito do Fundo do Mar. Os personagens fazem parte do projeto “Eleições no Fundo do Mar”, criado para ensinar cidadania e consciência ambiental aos estudantes das escolas municipais de Lauro Muller. As crianças precisam criar propostas e montar uma plataforma de governo, fazendo campanha junto aos “eleitores” da escola. No dia da votação, um simulacro de urna eletrônica registra os votos e, ao final, uma das chapas é eleita.
Assim como acontece em uma eleição real, os candidatos têm seus vices e números de chapa. Os eleitores, por sua vez, recebem um título de eleitor fictício, que devem apresentar na hora da votação. A urna, também fictícia, segue o padrão daquelas utilizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Um aplicativo é usado para programá-la com os candidatos ao governo do Fundo do Mar. Enquanto os estudantes que representam os candidatos precisam elaborar as propostas de governo e fazer campanha entre os colegas da escola, os demais se dividem entre mesários, voluntários e eleitores. Depois de ouvir o mesmo som característico da urna eletrônica verdadeira ao confirmar o voto, todos recebem um comprovante de votação.
O projeto é uma criação do Sistema de Ensino Aprende Brasil, parceiro do município desde 2010. O objetivo é falar sobre educação política nas escolas e preparar as crianças para um futuro como cidadãos conscientes e autônomos. Segundo a secretária de Educação do município, Vanderleia Alves, “essa época de eleições municipais é uma grande oportunidade para falar às crianças sobre democracia, voto e cidadania. As Eleições no Fundo do Mar estão movimentando as escolas e fazendo com que os estudantes desenvolvam habilidades como criatividade, argumentação e trabalho em equipe”.
Para a gerente de marketing e produto do Sistema de Ensino Aprende Brasil, Damila Bonato, a iniciativa é, ainda, uma forma lúdica de explicar o sistema eleitoral para os pequenos e, como o tema é o fundo do mar, desenvolver também o senso de cuidado com o meio ambiente. “Todo o projeto foi pensado para envolver as crianças nas diferentes etapas do processo eleitoral. Eles têm que pensar nas propostas de governo, debater essas propostas com os outros candidatos, pedir votos para os eleitores e, por fim, acompanhar a apuração dos votos. Ao longo de todo o trabalho, vão se conscientizando sobre a necessidade de proteger o ambiente marinho”, detalha.
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