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A revisão tarifária da Copel, que entra em vigor neste sábado (24), representa mais 6% na conta dos consumidores que utilizam baixa tensão e 5,62% nos de alta tensão. Aumentos de diversas tarifas no estado do Paraná ao longo de 2017 já demonstram diferenças relevantes para o bolso dos cidadãos. Recentemente, a Sanepar subiu as tarifas de conta de água, com um aumento de 8,53%, podendo chegar a 12,39% dependendo do consumo. Gastos com transporte e serviços de documentação também sofreram ajustes neste ano. Para os moradores da capital, o valor da passagem do transporte chegou à R$ 4,25.
Dentre os aumentos anuais, a cesta básica não ficou de fora. Segundo dados divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Curitiba alcançou, em maio deste ano, a oitava cesta básica mais cara entre as capitais brasileiras: R$ 404,55. A mais barata, em Rio Branco (AC), custava R$ 333,15 no mesmo período. Segundo a professora de Economia da Universidade Positivo (UP), Leide Albergoni, todos esses gastos têm que estar presentes na ponta do lápis. “A cesta básica, como o próprio nome diz, não pode ser deixada de lado mas, se calcularmos, esse preço representa 46% do valor de um salário mínimo. É necessário planejamento familiar e controle, principalmente em famílias que contam apenas com uma fonte de renda”, alerta.
A economista ressalta que o somatório dessas contas no fim do mês faz com que os paranaenses tenham que se planejar melhor na hora de fazer compras e dividir o orçamento. Medicamentos, por exemplo, que também sofrem com altas frequentes por grande parte deles serem importados, tendem a afetar mais os lares com idosos, por serem um público com maior demanda desse tipo de produto. “Ter controle sobre o que é consumido, prever os gastos de cada mês, dividir as despesas e manter sempre um diálogo transparente com a família são boas estratégias para adequar a renda aos preços mais altos e evitar o endividamento”, aconselha a especialista.
Sobre a Universidade Positivo
A Universidade Positivo (UP) concentra, na Educação Superior, a experiência educacional de mais de quatro décadas do Grupo Positivo. A instituição teve origem em 1988 com as Faculdades Positivo, que, dez anos depois, foram transformadas no Centro Universitário Positivo (UnicenP). Em 2008, foi autorizada pelo Ministério da Educação a ser transformada em Universidade. Atualmente, oferece 58 cursos de Graduação presenciais (31 cursos de Bacharelado e Licenciatura e 27 Cursos Superiores de Tecnologia), três programas de Doutorado, quatro programas de Mestrado, centenas de programas de Especialização e MBA e dezenas de programas de Extensão. A UP conta com sete unidades em Curitiba, além de polos de Educação à Distância (EAD) em 22 cidades espalhadas pelo Brasil. É considerada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) a melhor universidade privada do Paraná, pelo quinto ano consecutivo.