Influenciadores digitais: Forbes lista os principais nomes do mundo

Por Diego Denck

A Forbes listou os 50 maiores influenciadores digitais do mundo, que, ao todo,  somam mais de 2,6 bilhões de seguidores e faturaram mais de US$ 700 milhões no último ano – um aumento de 20% em relação a 2022. Vale destacar que nenhum brasileiro figurou nesse ranking.

A lista levou em consideração critérios como número de seguidores, engajamento, faturamento e empreendimentos feitos por esses influenciadores. A Influential, empresa de marketing de criadores de conteúdo digital, colaborou com a Forbes na análise dos dados e na compilação do ranking.

Veja quais são os 10 principais influenciadores do mundo:

  1. MrBeast – 312 milhões de seguidores e US$ 82 milhões de faturamento
  2. KSI – 112 milhões de seguidores e US$ 24 milhões de faturamento
  3. Jake Paul – 66 milhões de seguidores e US$ 34 milhões de faturamento
  4. Rhett & Link – 51 milhões de seguidores e US$ 35 milhões de faturamento
  5. Charli D’Amelio – 213 milhões de seguidores e US$ 23 milhões de faturamento
  6. Logan Paul – 74 milhões de seguidores e US$ 21 milhões de faturamento
  7. F*ckJerry – 17 milhões de seguidores e US$ 30 milhões de faturamento
  8. Emma Chamberlain – 28 milhões de seguidores e US$ 20 milhões de faturamento
  9. Matt Rife – 22 milhões de seguidores e US$ 25 milhões de faturamento
  10. Brent Rivera – 96 milhões de seguidores e US$ 17,5 milhões de faturamento

Para conferir a lista completa, acesse o site da Forbes.

Influenciador digital: carreira em ascensão

O sucesso dos influenciadores em todo o mundo faz com que essa seja uma carreira cada vez mais atraente para as pessoas. Até o final de 2020, existiam ao menos 50 milhões de criadores de conteúdo e influenciadores digitais, segundo um levantamento da SignalFire. No Brasil, mais de 500 mil pessoas atuam nessa profissão, de acordo com dados da Nielsen.

“Além de ter a capacidade de projetar sua imagem sem depender necessariamente de grandes veículos de comunicação, um influencer ainda consegue monetizar suas ideias de maneira direta e independente. Muitas marcas estão atentas a essa tendência para construir parcerias ainda mais sólidas na ‘era das collabs’, na qual estamos imersos”, analisa Rodrigo Sigmura, gerente do núcleo digital da Central Press. 

Esse interesse crescente já é visto, inclusive, entre as crianças. A Fundação Lego realizou uma pesquisa em três países e descobriu que 30% das crianças da Inglaterra e dos Estados Unidos desejam se tornar influenciadoras quando crescerem. “Centenas de crianças têm se aventurado no meio digital e transformando sua diversão em uma profissão, em muitos casos. Nesse sentido, é preciso acompanhar de perto as tendências de mercado, como a  segmentação. Além disso, dado o risco constante associado a  menores de idade na internet, é crucial ter um cuidado especial em relação à rotina delas como produtoras de conteúdo”, comenta Sigmura.

A vez dos microinfluenciadores 

Para aqueles que planejam se tornar influenciadores na internet, começar de forma mais discreta pode ser uma estratégia eficaz. Os micros e nanoinfluenciadores estão se tornando cada vez mais comuns e  atraem a atenção das marcas devido ao seu  público altamente segmentado. Microinfluenciadores geralmente têm entre 10 mil e 100 mil seguidores, enquanto os nanosinfluenciadores têm menos de 10 mil.

As vantagens incluem o custo-benefício para as empresas ao contratar um microinfluenciador, bem como o fato de que  os nanoinfluencers costumam criar uma percepção de que são amigos de todos os seguidores, por isso costumam ter um engajamento maior. Logo, seu “publi” acaba sendo visto como uma dica valiosa. 

“Algumas pessoas ainda querem acreditar que ter um número alto de seguidores resultará automaticamente em uma conversão proporcional. No entanto, isso não é necessariamente verdade. Basta analisar a taxa de engajamento de um megainfluenciador e compará-la com a de um nano para perceber que ter muitos seguidores pode até ser um tanto ilusório do ponto de vista da entrega e do engajamento”, pontua Sigmura.

Outro detalhe relevante é que os micros e nanoinfluenciadores costumam ter muito mais autonomia sobre seu conteúdo, sendo responsáveis por sua criação. Ainda assim, agências que administram contas de influenciadores em ascensão podem potencializar os ganhos de seus clientes, oferecendo profissionalismo e condução das entregas. 

 

*Diego Denck é coordenador de conteúdo digital na Central Press e produz materiais sobre comunicação corporativa e tecnologia.

 

 

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