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Por Márcio Viana, CEO da TOTVS Curitiba
Entre os maiores desafios enfrentados atualmente pelos múltiplos segmentos da indústria está a necessidade de ampliar a capacidade produtiva sem elevar os níveis de investimento. Trata-se de uma tarefa estratégica e relevante, que se tornou ainda mais importante frente ao momento volátil da economia nacional, marcado por incertezas e mudanças.
A saída ideal para resolver essa equação – que, em poucas palavras, é pensar na tarefa de produzir mais sem gerar custos extras – é tornar mais racional e eficiente o controle dos processos que compõem a cadeia produtiva de cada empresa ou indústria. Chegamos, portanto, em um ponto-chave para atingir qualidade e diferencial competitivo: encontrar caminhos para melhorar em vez de simplesmente reduzir as despesas das operações de ponta a ponta.
Conhecida no Brasil como Cadeia de Suprimentos ou Supply Chain, o conceito de gestão logística ganhou força e despontou ao longo dos anos, focada nesse desafio. A ideia é alinhar as atividades de produção de maneira que as diferentes etapas da cadeia sejam otimizadas, permitindo controlar melhor as operações e otimizar o perfil dos custos da produção, eliminando os gastos que se revelam desnecessários e proporcionando um planejamento mais estratégico para que a empresa se torne mais ágil e competitiva.
A aplicação dessa metodologia no setor de Manufatura, por exemplo, possibilita que se identifique e solucione problemas como estoques excessivos e capacidade ociosa de produção. A consequência natural, uma vez identificadas e resolvidas as falhas, é a melhoria dos resultados obtidos e a entrega mais eficiente de produtos e serviços aos clientes.
O elemento fundamental nesse trabalho de descoberta dos vícios de rotinas de produção mal planejadas, até então ocultos, é a informação, já que somente munido de dados completos e reveladores sobre o próprio fluxo produtivo, o executivo consegue visualizar e superar os gaps internos que enfrenta e, assim, tomar decisões.
Em razão disso, softwares de gestão, como plataformas de comunicação e colaboração e Bussiness Intelligence, tornam-se essenciais entre as empresas focadas em se desenvolver e melhorar a performance interna, a despeito das oscilações da economia.
Essas ferramentas se valem de diversos recursos destinados ao aperfeiçoamento dos controles operacionais, como acompanhamento facilitado dos fluxos de trabalho, visualização em tempo real de indicadores de produção e acesso a todas as aplicações necessárias para o gerenciamento completo de cada etapa dos processos em uma única tela e totalmente mobile.
Como podemos perceber, por serem versáteis e personalizáveis, as ferramentas de gestão estão ao alcance de organizações de diferentes portes e perfis, o que reforça ainda mais a máxima de que ganha ou sai na frente quem faz diferente, executa a melhor estratégia e tem sensibilidade para utilizar os meios adequados para enfrentar os desafios de cada momento.
