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Jogos eletrônicos e aulas-show garantem o interesse e o aprendizado dos estudantes
Recursos ilimitados, em um ambiente virtual, que permitem aos alunos construir, bloco por bloco, réplicas de cidades inteiras. O Minecraft, jogo eletrônico, foi levado para a sala de aula pelo professor de história Nilton Torquato, de Curitiba, para ensinar aos estudantes como viviam os povos na antiguidade. Aprender a história de civilizações antigas a partir da construção de maquetes virtuais foi a maneira encontrada pelo professor para conseguir maior envolvimento por parte dos alunos. “Conversando com os estudantes, descobri que a maioria deles tinha o hábito de jogar Minecraft. Estudei o jogo e percebi que ele permitia uma interação muito grande”, conta Torquato. Já na primeira experiência, os alunos desenvolveram maquetes virtuais do Panteão, Circo Máximo e do Teatro de Roma. “Busquei incentivá-los a construir o interior dos prédios com mais detalhes e, para isso, tiveram que pesquisar a história, favorecendo o aprendizado”, relata Torquato.
Para o professor, o Minecraft deve ser aplicado como um instrumento capaz de criar condições de o aluno compreender melhor os ensinamentos. A ferramenta é parte das atividades pedagógicas que Torquato desenvolve com os alunos do Colégio Padre João Bagozzi, em Curitiba. “O uso do Minecraft é a porção final do projeto que envolve, inclusive, contação de histórias para a interação entre o aluno e o conteúdo a ser ensinado. Quando preciso, ainda faço uso de ambientes gameficados de aprendizagem e até de alguns métodos tradicionais. Creio que o importante é que a meta educacional seja atingida”, avalia.
Fugir do formato tradicional da sala de aula para o ensino de história é também a proposta do História Viva, um espetáculo que utiliza recursos como fotos, vídeos, músicas e encenações para a abordagem dos conteúdos. As aulas-show, realizadas há 22 anos pelo Curso Positivo, em Curitiba, apresentam fatos históricos da política, economia e sociedade para estudantes do último ano do Ensino Médio. Para o professor de História e doutor em Educação Histórica, Daniel Medeiros, “mostrar o conteúdo por meio de formatos mais elaborados proporciona outra experiência de aprendizagem aos alunos.” A edição deste ano, que acontece no dia 23 de setembro e deve reunir mais de 4 mil espectadores, traz as guerras do século, as ditaduras na América Latina, o Nazismo, os 500 anos da Reforma Protestante, a Revolução Russa, entre outros assuntos.
Para o coordenador da assessoria de História, Filosofia e Sociologia da Editora Positivo, Norton Nicolazzi Junior, iniciativas como essas são um reflexo das mudanças pelas quais a educação vem passando ao longo dos anos. Ele afirma que não é mais possível pensar o ensino de história – ou qualquer outra disciplina – naquele formato padrão de discurso-monólogo do professor, seguido de leitura, com o propósito de fazer o aluno decorar o conteúdo. “Hoje em dia, com a facilidade de acesso às informações e infinitas possibilidades de materiais e recursos à disposição, o professor deve estimular o estudante a buscar o conteúdo nos canais corretos”, explica Nicolazzi. Segundo o coordenador, o aluno deve ser capaz de ir em busca da informação e saber o que fazer com ela, atribuindo um significado para a descoberta, o que torna o aluno protagonista desse processo. “Ao professor, cabe trabalhar os conceitos históricos para permitir que o aluno consiga raciocinar historicamente e formular perguntas sobre os assuntos discutidos, garantindo assim um aprendizado de história realmente significativo”, garante Nicolazzi.
Sobre o Curso Positivo
Fundado em 1972, o Curso Positivo nasceu de um sonho de um grupo de jovens professores, apaixonados pela profissão, que se uniram por um ideal: criar um curso pré-vestibular diferente, que acompanhasse os estudantes até os dias que antecediam o vestibular – algo pioneiro no Brasil, no início da década de 70. Desde então, o Curso Positivo se estabeleceu como uma instituição de destaque, registrando, historicamente, o maior índice de aprovação nos vestibulares mais concorridos das mais importantes faculdades e universidades do Paraná, bem como excelentes resultados nos exames das principais instituições de Ensino Superior do Brasil. O Curso Positivo conta com duas sedes em Curitiba (PR) e uma em Joinville (SC) e dispõe de uma equipe de professores com grande experiência, material didático de alta qualidade para a melhor preparação e um inovador sistema de aulas dinâmicas totalmente focado na aprovação dos vestibulandos. O Curso Positivo utiliza o Sistema Positivo de Ensino, da Editora Positivo, que fornece sistemas de ensino de vanguarda para escolas públicas e particulares, atingindo atualmente mais de 2 milhões de alunos no Brasil e no Japão.
Sobre a Editora Positivo – Fundada há 37 anos, a Editora Positivo tem a missão de construir um mundo melhor por meio da educação. Tendo as boas práticas de ensino como seu DNA, a Editora especializou-se ao longo dos anos e tornou-se referência no segmento educacional, desenvolvendo livros didáticos, literatura infantil e juvenil, sistemas de ensino e dicionários. A Editora Positivo está presente em milhares de escolas públicas e particulares com os seus sistemas de ensino. Amplamente recomendados pela área pedagógica e reconhecidos pelos seus resultados, os sistemas foram criados de modo a atender a realidade de cada unidade escolar. Para a rede pública a editora disponibiliza o Sistema de Ensino Aprende Brasil. Já as escolas particulares contam com o Sistema Positivo de Ensino. Cerca de 2 milhões de alunos utilizam os sistemas de ensino da Editora Positivo, em escolas públicas e particulares, no Brasil e no Japão.