Entre os muitos conteúdos necessários durante a preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), é preciso reservar tempo para se debruçar também sobre a redação, que pode assegurar até mil pontos para os candidatos. Ir bem na redação é fundamental para quem pretende utilizar a nota do Enem para acessar a universidade. Por isso, além de escrever de forma clara e coesa, ter uma ideia de qual pode ser o tema cobrado pode ajudar a sair na frente dos demais candidatos.
Normalmente, o tema da redação do Enem tem alguma relação com a atualidade e/ou com situações-problema enfrentadas no país. Enquanto, em 2020, o tema foi “o estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira”, em 2021 o exame pediu que os estudantes escrevessem sobre “invisibilidade e Registro Civil”. De acordo com o professor de História e coordenador no núcleo de evolução de conteúdo do Sistema Positivo de Ensino, Norton Nicolazzi Junior, o objetivo da redação, em geral, é fazer com que os jovens reflitam sobre questões sociais brasileiras e apresentem possíveis soluções para elas. Ele aponta cinco possíveis temas para a redação do Enem em 2022. “Não se tratam de apostas, mas de temáticas muito pertinentes e relevantes, que possibilitarão o exercício de preparação dos estudantes, auxiliando na formação de repertório, que é tão importante para escrever um bom texto”, ressalta.
Sanitarismo e Saúde
Depois de dois anos de pandemia, temas relacionados à saúde das pessoas podem estar na mira dos organizadores do Enem. Afinal, em todo o país, a população foi profundamente afetada pelas consequências da covid-19 à saúde física e mental. Para Nicolazzi, aspectos como o agravamento dos casos de depressão em função da pandemia permitem uma abordagem atual e contextualizada, o que é um dos traços da redação do exame. “Além da pandemia, eu também trabalharia com os estudantes questões como a falta de acesso ao saneamento básico, o que é uma realidade ainda muito presente no Brasil”, completa.
Tecnologia
Outro tema que também pode ter relação com a pandemia é o uso de tecnologia para as aulas on-line, por exemplo. Mas, fora essa abordagem, também é possível falar de tecnologia em outros contextos. O acesso a novas tecnologias de informação e comunicação e os reflexos advindos de seu uso crescente possibilitam muitos caminhos, mas o professor destaca dois. “O primeiro é a relevância dos influenciadores digitais na sociedade e como eles afetam os padrões de consumo. O segundo é o uso das redes sociais para a disseminação de fake news.”
Ambientalismo
Quando o assunto é meio ambiente, há inúmeras possibilidades e maneiras de se escrever a respeito. Para o especialista, alguns pontos que podem ser cobrados na redação deste ano são a crise hídrica, que tem sido recorrente na sociedade brasileira, o uso de energias renováveis, a preservação ambiental e o agronegócio. Qualquer um desses pontos vai exigir que o estudante conheça o tema, se posicione a respeito dele e sugira soluções.
Educação
“O contexto pandêmico faz com que a gente ressuscite mais uma vez essa temática, porque ela possibilita assuntos como o homeschooling, a educação a distância, o ensino híbrido e a evasão escolar”, justifica Nicolazzi. Ele alerta que cada um desses subtemas pode ser problema ou solução, dependendo do ponto de vista do estudante. E essa é justamente a intenção da redação do Enem: fazer com que o candidato se posicione e defenda seu ponto de vista com argumentos sólidos.
Inclusão
Com a economia brasileira bastante abalada, discutir políticas de inclusão social ganha ainda mais relevância. “Vamos pensar o contexto que vivenciamos hoje, com a economia desgastada, polarização político-partidária, avanço de movimentos discriminatórios. É possível discutir, por exemplo, a inclusão das populações indígenas e quilombolas”, pontua. A inclusão também é uma temática em que o estudante pode aproveitar para ganhar pontos, visto que a redação do Enem exige que os candidatos respeitem os direitos humanos.
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Sobre o Sistema Positivo de Ensino
É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltadas à educação.