[flgallery id=1208 /]
Pós-verdade é a principal aposta, seguida de debate político e discursos intolerantes
O último trimestre do ano é marcado por vestibulares em todo o País e, entre os principais fatores de classificação dos vestibulandos, está a redação. Dependendo da universidade e do curso escolhido, a nota alcançada no texto garante – ou não – a vaga. No Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que acontece nos dias 5 e 12 de novembro, o aluno precisa ter uma média ainda maior na redação, comparada às outras disciplinas da prova.
Uma das principais dicas do professor de Redação do Curso Positivo, Wellington Borges Costa, conhecido como Wella, é a divisão do tempo para a escrita. Segundo ele, quando a prova de redação ocorre junto com outras provas, como é no caso do Enem, é aconselhável começar e terminar pela redação. “O ideal é começar a prova escrevendo o rascunho e só voltar a mexer no texto depois de feitas todas as questões e ter passado tudo para o gabarito”, explica. Ele ainda alerta que a transcrição não deve ser simplesmente copiar. “O passar a limpo deve implicar intervenções no rascunho, tornando o texto sempre melhor”, diz.
Para um texto de destaque, que conquiste a banca, Wella indica o uso do argumento de prova concreta, em que o vestibulando cita fatos históricos ou jornalísticos como argumentação. E, para um bom conteúdo e proximidade com o tema, a indicação de leitura é a imprensa. “Deve-se ler e ter o hábito de acompanhar jornais, ainda que pela internet, para estar atento ao debate público”, orienta, lembrando também da importância de priorizar os veículos com credibilidade. “A leitura de imprensa deve ser minimamente respaldada por alguma responsabilidade ética jornalística”, ressalta.
E a credibilidade da imprensa não fica apenas nas indicações de leitura. Para o professor, entre as apostas de temas solicitados pelos vestibulares, está a pós-verdade. “A aquisição da informação tem a ver justamente com o uso das redes sociais, com o consumo de conteúdo noticioso sem crédito que tem se difundido na rede”, justifica. Outros assuntos que também devem ficar no radar dos vestibulandos, segundo o professor, são:
-
Reforma trabalhista.
-
Reforma da previdência.
-
Terceirização da mão de obra.
-
Corrupção.
-
Reforma política.
-
Voto distrital.
-
Reformas do processo eleitoral (voto facultativo, voto obrigatório, questionamento da democracia representativa)
-
Ideologia de gênero.
-
Homofobia ou transfobia.
-
Discursos intolerantes (religiosos, políticos, ideológicos, etc.).
-
Substituição da palavra escrita pela imagem e fotografias nas redes sociais.
-
Mobilidade urbana.
Sobre o Curso Positivo
Fundado em 1972, o Curso Positivo nasceu de um sonho de um grupo de jovens professores, apaixonados pela profissão, que se uniram por um ideal: criar um curso pré-vestibular diferente, que acompanhasse os estudantes até os dias que antecediam o vestibular – algo pioneiro no Brasil, no início da década de 70. Desde então, o Curso Positivo se estabeleceu como uma instituição de destaque, registrando, historicamente, o maior índice de aprovação nos vestibulares mais concorridos das mais importantes faculdades e universidades do Paraná, bem como excelentes resultados nos exames das principais instituições de Ensino Superior do Brasil. O Curso Positivo conta com duas sedes em Curitiba (PR) e uma em Joinville (SC) e dispõe de uma equipe de professores com grande experiência, material didático de alta qualidade para a melhor preparação e um inovador sistema de aulas dinâmicas totalmente focado na aprovação dos vestibulandos. O Curso Positivo utiliza o Sistema Positivo de Ensino, da Editora Positivo, que fornece sistemas de ensino de vanguarda para escolas públicas e particulares, atingindo atualmente mais de 2 milhões de alunos no Brasil e no Japão.